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Vozes e vultos: alucinação ou percepção extra-sensorial?

Entre 5 e 15% das pessoas 1 relatam percepções ou experiências que fogem ao que convém chamar de 'realidade'. Ouvir vozes ou ver vultos são das mais comuns, e figuram na história de todos os povos e épocas, das mais sublimes inspirações e visões dos profetas, aos mais trágicos casos de loucura. Quem experimenta tais fenômenos raramente o afirma publicamente, assim evitando a zombaria ou desprezo social, por ser considerado 'louco'. Portanto, as vozes e vultos são as vezes bem 'reais' para o indivíduo, podendo ser até confundidos com a realidade objetiva. A informação cerebral proveniente dos sentidos físicos pode estar em conflito com o que é de fato percebido, gerando confusão mental. Este fenômeno é considerado normal numa certa medida e somente se torna patológico quando a sua frequência ou intensidade traz prejuízo ao equilíbrio mental da pessoa. As vozes de Joana d'Arc, a transfiguração do Cristo e a forma universal de Krishna. Na e...
Postagens recentes

Doenças da Alma - por Joanna de Ângelis

A causa de todo transtorno e disfunção grave que tenha lugar na organização celular do ser humano ou nos tecidos delicados da sua psique, encontra-se fixada no Espírito, o incansável desbravador dos horizontes inconquistados do progresso, que os insculpe como necessidades evolutivas. Das ocorrências teratológicas às enfermidades degenerativas, às infectocontagiosas devastadoras, aos distúrbios psicológicos e psiquiátricos, ao aprofundar-se as sondas da investigação na procura da sua gênese, ei-la nos refolhos do ser profundo, preexistente ao corpo e a ele sobrevivente. As ideias acalentadas durante a reencarnação e fora dela emitem ondas de ação poderosa que se encarregam de plasmar no perispírito efeitos correspondentes que se convertem em futuras necessidades evolutivas, seja através de conquistas ou de prejuízos morais, facultando o surgimento futuro de facilidades iluminativas assim como de deficiências corretoras. A educação da mente é atividade do Espírito, que se porta ...

Além dos remédios

Meu remédio acabou! O que vou fazer?! O clássico transtorno da caixa vazia, o desespero que assola, como se o único meio de combater uma doença fosse um comprimido. Por mais útil que seja, o tratamento farmacológico representa apenas um dos vários tipos de tratamentos disponíveis. Um estudo 1 em larga escala realizado no Reino Unido (2018) demonstrou que antidepressivos usados para tratar a síndrome do pânico tem uma eficácia questionável, dependendo da gravidade da doença. A questão da eficácia é tratada em maiores detalhes na seção 'Análise Clínico' abaixo. Mesmo com benefícios moderados, a medicação é recomendada durante a fase mais aguda da doença, que pode se estender por alguns anos. Portanto, o tratamento farmacológico deve ser acompanhado de terapia e/ou mudança de hábitos do indivíduo. Infelizmente, a pessoa é raramente informada de maneira satisfatória pelos profissionais da saúde, à respeito das opções de tratamento disponíveis. A seguir, algumas suge...

Síndrome do Pânico, causas anímicas e espirituais

Entrevista com o psiquiatra Jaider Rodrigues de Paulo. 01.O que é Síndrome do Pânico? Resposta: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros. 02.Quais são as medidas profiláticas dessa síndrome? Resposta: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida. 03.Quais são as causas da síndrome do pânico? Orgânicas-genéticas ou espirituais (obsessivas)? Resposta: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome. Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação translata, quando o individuo teve uma morte violenta e prematura, por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte tra...

Insegurança e Medo - por Joanna de Ângelis

O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional. Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar. Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial. Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar. Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre. Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbri...

Por que sofremos?

Do livro 'O Problema do Ser, do Destino e da Dor' Léon Denis (1922) Capítulo XXVI: A Dor - Página 283  Baixar o livro completo em PDF                   Fundamentalmente, a dor é uma lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino. O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas; mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso. Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo; mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos. Principalmente a esses, a todos aqueles que sofrem, têm sofrido ou são dignos de sofrer que dirijo estas páginas. A dor física produz sensações; o...

Fora de si: despersonalização

A alteração da sensação a respeito de si próprio ou do mundo exterior, a impressão de estar levemente fora do corpo ou do lugar onde se encontra, da realidade parecer um sonho ou filme, é desordem chamada despersonalização, também conhecida como desrealização 1 . Embora pode causar a impressão de perda de controle ou de enlouquecimento iminente, tais efeitos nunca ocorrem, e o indivíduo sempre volta a um estado normal depois de algum tempo. A despersonalização é considerada normal numa certa medida e somente se torna patológica se houver episódios recorrentes e debilitantes. Apesar do medo e desconforto que pode causar, não há maior perigo para o individuo.  Dentro do contexto da síndrome do pânico, a despersonalização surge como sintoma 3 . A mente recorreria inconscientemente a um processo de dissociação, como meio de fuga de um conflito interno insuportável ou excessivas preocupações, medos ou receios. O devido tratamento terapêutico e farmacológico da ansiedade minim...

Suicídio, uma falsa solução

Nas horas de desespero e angustias extremas, quando as forças nos faltam, buscamos naturalmente um meio de acabar com o sofrimento. Num grave erro de raciocínio aparentemente lógico, certas pessoas pensam em tirar a própria vida. Mas o suicídio é uma falsa solução. Aquele que acredita livrar-se do sofrimento desta maneira está se enganando completamente: a morte do corpo não representa o fim do ser consciente que somos, e ainda menos o fim do sofrimento. O suicida comete o maior erro de todos, não para com os outros, mas para consigo mesmo, destruindo o veiculo transitório que lhe serviria de meio de aprendizagem, provação e expiação de erros passados. Tarde demais, e para a sua maior confusão, o ser consciente descobre que absolutamente nada resolveu. Ao contrário, encontra-se ainda 'vivo', embora ainda vinculado ao seu corpo que agora jaz morto, destruído. O sofrimento resultante do suicídio ultrapassa de muito aquele usado para justificá-lo. Os céticos de pla...

Medos e Fobias - Programa Transição 189

Medo da Morte - Programa Transição 220

Por que eu?!

Quem se pergunta 'Por que eu?!' esta no caminho certo, pois já enxergou além dos sintomas. Para responder esta questão, temos que nos encarar como realmente somos: muito mais do que carne e ossos, somos acima de tudo, almas, espíritos, cada um com a sua bagagem de experiencias. Pelo teor das dificuldades de hoje, é possível deduzir as faltas cometidas nesta ou outra existência. -Aquele que se encontra abandonado, provavelmente já abandonou por sua vez, familiares e amizades dignas.. -Aquele que hoje sofre humilhações foi o grande orgulhoso de ontem.. -Aquele atingido pela miséria ou a fome pode ter feito mau uso dos bens que lhe foram concedidos em outra vida.. -Aquela pessoa infértil pode não ter cuidado do seu filho, desvalorizado a vida que lhe foi confiada no passado.. E mais ainda: Aquele que sofre de doenças mentais, talvez fez mau uso da sua inteligência ou cometeu graves crimes contra si mesmo ou o próximo, gerando desarmonia intima o...

A síndrome do pânico por Joanna de Ângelis - Segunda Parte

No imenso painel dos distúrbios psicológicos o medo avulta, predominando em muitos indivíduos e apresentando-se, quando na sua expressão patológica, em forma de distúrbio de pânico. O medo, em si mesmo, não é negativo, assim se mostrando quando, irracionalmente, desequilibra a pessoa. O desconhecido, pelas características de que se reveste, pode desencadear momentos de medo, o que também ocorre em relação ao futuro e sob determinadas circunstâncias, tornando-se, de certo modo, fator de preservação da vida, ampliação do instinto de autodefesa. Mal trabalhado na infância, por educação deficiente, o que poderia tornar-se útil, diminuindo os arroubos excessivos e a precipitação irrefletida, converte-se em perigoso adversário do equilíbrio do educando. São comuns, nesse período, as ameaças e as chantagens afetivas: Se você não se alimentar, ou não dormir, ou não proceder bem, papai e mamãe não gostarão mais de você... ou O bicho papão lhe pega, etc. A criança, incapaz de dig...

A síndrome do pânico por Joanna de Ângelis - Primeira Parte

Em 1980 foi estabelecido como sendo uma entidade específica, diferente de outros transtornos de ansiedade, aquele que passou a ser denominado como síndrome de pânico, ou melhor elucidando, como transtorno de pânico, em razão de suas características serem diferentes dos conhecidos distúrbios. A designação tem origem no deus Pan, da Mitologia grega, caracterizado pela sua fealdade e forma grotesca, parte homem, parte cabra, e que se comprazia em assustar as pessoas que se acercavam do seu habitat, nas montanhas da Arcádia, provocando-lhes o medo. Durante muito tempo este distúrbio foi designado indevidamente como ansiedade, síndrome de despersonalização, ansiedade de separação, psicastenia, hipocondria, histeria, depressão atípica, agorafobia, até ser estudado devidamente por Sigmund Freud, ao descrever uma crise típica de pânico em uma jovem nos Alpes Suíços. Anteriormente, durante a guerra franco austríaca de 1871, o Dr. Marion da Costa examinou pacientes que voltavam do camp...