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O medo da morte é manifestação natural do instinto de conservação, comum em todos os seres vivos. Em dado indivíduo, este medo é de tal forma intenso que se torna patológico e o impede de viver plenamente, forçando-o a reduzir as suas atividades à um mero estado de sobrevivência angustiada.
Mas o que é, de fato, a morte?
O desconhecido sempre amedronta, não por ser temível em si, mas pela incerteza que causa. A intuição de um 'além' ou continuidade depois da morte é de tal forma generalizada que esta presente em todos os povos e épocas da humanidade, inclusive nas comunidades mais isoladas do planeta.¹ Quase todas as religiões são unânimes em alguma forma de sobrevivência do ser consciente no além-tumulo.
Com o surgimento da ciência, crenças, mitos e superstições foram desmistificados ou seja, demolidos por não oferecer 'provas' tangíveis ou conceitos 'racionais'. Se a ciência ajudou o ser humano a se esclarecer em muitos pontos, conseguiu o obscurecer em outros. É que tanto o método experimental e a razão humana são limitados e falíveis, principalmente quando se trata de explicar o porquê da nossa existência.
Onde nos encontramos nesta aparente contradição? Mergulhados na dúvida, naquela de que 'ninguém voltou para contar', naquele 'nem-aísmo' moderno. Por falta de algo melhor, a grande massa de céticos se apega aos bens e gozos terrestres e transitórios, as ambições profissionais, os celulares ultramodernos, o 'curtir' nas redes sociais, num deprimente vazio existencial. Não é de se estranhar que muitos temem a morte, quando a finalidade da vida parece reduzida a mera curtição do momento presente. Para a ciência, a morte é o fim, a extinção completa do corpo físico e do ser consciente que o animava. Ponto final.
Será que é assim mesmo? Felizmente, não. Existe um imenso acervo de estudos psicológicos que sugerem exatamente o contrário, embora sejam atacados com ceticismo e cinismo no meio cientifico, como se o nosso acanhado método experimental fosse capaz de explicar e replicar toda a complexidade do universo.
Para compreender o que é a morte, devemos primeiro entender o que é a vida, e é na regressão de memória por hipnose que se encontra a explicação, a mais plausível e racional. Praticada com fins terapêuticos desde a mais remota antiguidade², ela leva o paciente a reviver e reavaliar lembranças traumáticas escondidas no inconsciente, buscando assim aliviar distúrbios ou doenças aparentemente incuráveis pelos tratamentos convencionais. Estou longe de recomendar esta prática a todos, pois não está isenta de perigos nas mãos de profissionais duvidosos. O que nos interessa aqui é a informação estatisticamente relevante em relação à vida e a morte.
Entre outros profissionais, a Dra. Helen Wambach, psicóloga, realizou mais de dois mil regressões³ nos Estados Unidos, buscando compreender melhor o que sente o ser humano na fase uterina ou seja, antes do nascimento. Ela notou que mesmo naquela fase dita 'vegetativa', os pacientes possuam lembranças extremamente lúcidas até a concepção, fato incompatível com a noção científica da consciência sendo resultante do desenvolvimento cerebral.
"Eu tinha a compreensão de um adulto, não a de uma criança. Limitava-me a ouvir e observar. Não gostava nada daquela ideia de estar ali, espremido naquele pequeno garoto."²
Mais espantoso ainda, a maioria dos seus pacientes tinham lembranças antes mesmo de serem concebidos! Conclui ela, ante a massa de depoimentos vivos, que;
Com o surgimento da ciência, crenças, mitos e superstições foram desmistificados ou seja, demolidos por não oferecer 'provas' tangíveis ou conceitos 'racionais'. Se a ciência ajudou o ser humano a se esclarecer em muitos pontos, conseguiu o obscurecer em outros. É que tanto o método experimental e a razão humana são limitados e falíveis, principalmente quando se trata de explicar o porquê da nossa existência.
Onde nos encontramos nesta aparente contradição? Mergulhados na dúvida, naquela de que 'ninguém voltou para contar', naquele 'nem-aísmo' moderno. Por falta de algo melhor, a grande massa de céticos se apega aos bens e gozos terrestres e transitórios, as ambições profissionais, os celulares ultramodernos, o 'curtir' nas redes sociais, num deprimente vazio existencial. Não é de se estranhar que muitos temem a morte, quando a finalidade da vida parece reduzida a mera curtição do momento presente. Para a ciência, a morte é o fim, a extinção completa do corpo físico e do ser consciente que o animava. Ponto final.
Será que é assim mesmo? Felizmente, não. Existe um imenso acervo de estudos psicológicos que sugerem exatamente o contrário, embora sejam atacados com ceticismo e cinismo no meio cientifico, como se o nosso acanhado método experimental fosse capaz de explicar e replicar toda a complexidade do universo.
Para compreender o que é a morte, devemos primeiro entender o que é a vida, e é na regressão de memória por hipnose que se encontra a explicação, a mais plausível e racional. Praticada com fins terapêuticos desde a mais remota antiguidade², ela leva o paciente a reviver e reavaliar lembranças traumáticas escondidas no inconsciente, buscando assim aliviar distúrbios ou doenças aparentemente incuráveis pelos tratamentos convencionais. Estou longe de recomendar esta prática a todos, pois não está isenta de perigos nas mãos de profissionais duvidosos. O que nos interessa aqui é a informação estatisticamente relevante em relação à vida e a morte.
Entre outros profissionais, a Dra. Helen Wambach, psicóloga, realizou mais de dois mil regressões³ nos Estados Unidos, buscando compreender melhor o que sente o ser humano na fase uterina ou seja, antes do nascimento. Ela notou que mesmo naquela fase dita 'vegetativa', os pacientes possuam lembranças extremamente lúcidas até a concepção, fato incompatível com a noção científica da consciência sendo resultante do desenvolvimento cerebral.
"Eu tinha a compreensão de um adulto, não a de uma criança. Limitava-me a ouvir e observar. Não gostava nada daquela ideia de estar ali, espremido naquele pequeno garoto."²
Mais espantoso ainda, a maioria dos seus pacientes tinham lembranças antes mesmo de serem concebidos! Conclui ela, ante a massa de depoimentos vivos, que;
Nascer é mais estressante do que morrer. Morrer é 'ir para casa'."Aliás, 81% dos indivíduos responderam haver decidido espontaneamente, sem nenhuma pressão, pela reencarnação. Apenas 19% disseram não ter conhecimento da escolha ou se lembrarem da nada, quando a pergunta foi formulada pela psicóloga. (...) Inequívoca maioria de 90% achava morrer uma experiencia maravilhosa e até agradável - nascer é que é o problema."²
Não somente tinham 'escolhido' nascer, mas lembravam de já ter morrido. E isso tudo admitido sob hipnose, onde é comum "uma irresistível compulsão de dizer a verdade, seja qual for"²
Sobressai destes depoimentos uma verdade altamente inconveniente, tanto para a ciência moderna quanto para muitos credos religiosos: O ser consciente preexiste ao nascimento e sobrevive à morte.
Não estamos tratando aqui de misticismo, mas de observações científicas, de estatísticas, de inúmeros relatos produzidos por profissionais competentes em regressão de memória no exterior, como a Dra. Edith Fiore e no Brasil, o Dr. Jaider Rodrigues de Paulo, cuja entrevista sobre a síndrome de pânico é do mais alto interesse:
"Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação translata, quando o individuo teve uma morte violenta e prematura, por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte traumática."⁴
O medo irracional de morrer atual seria uma intuição, um reflexo de conteúdo traumático inconsciente, que sem necessidade de regressão, poderia ser aliviado perante uma reavaliação consciente do próprio conceito da vida e morte. A doença ou distúrbio em si seria um processo de apuração de problemáticas intimas, facilitada com "toda e qualquer atitude salutar perante a vida".⁴
Simon Baush
Referencias:
¹MURPHY, JOHN. The Origins and History of Religions. 1952.
²MIRANDA, HERMINIO C. A Memória e o Tempo. 1993.
³WAMBACH, HELEN. Reliving Past Lives. 1978
⁴Entrevista com o Dr. Jaider Rodrigues de Paulo sobre a síndrome do pânico
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