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Mostrando postagens de setembro, 2017

Suicídio, uma falsa solução

Nas horas de desespero e angustias extremas, quando as forças nos faltam, buscamos naturalmente um meio de acabar com o sofrimento. Num grave erro de raciocínio aparentemente lógico, certas pessoas pensam em tirar a própria vida. Mas o suicídio é uma falsa solução. Aquele que acredita livrar-se do sofrimento desta maneira está se enganando completamente: a morte do corpo não representa o fim do ser consciente que somos, e ainda menos o fim do sofrimento. O suicida comete o maior erro de todos, não para com os outros, mas para consigo mesmo, destruindo o veiculo transitório que lhe serviria de meio de aprendizagem, provação e expiação de erros passados. Tarde demais, e para a sua maior confusão, o ser consciente descobre que absolutamente nada resolveu. Ao contrário, encontra-se ainda 'vivo', embora ainda vinculado ao seu corpo que agora jaz morto, destruído. O sofrimento resultante do suicídio ultrapassa de muito aquele usado para justificá-lo. Os céticos de pla...

Medos e Fobias - Programa Transição 189

Medo da Morte - Programa Transição 220

Por que eu?!

Quem se pergunta 'Por que eu?!' esta no caminho certo, pois já enxergou além dos sintomas. Para responder esta questão, temos que nos encarar como realmente somos: muito mais do que carne e ossos, somos acima de tudo, almas, espíritos, cada um com a sua bagagem de experiencias. Pelo teor das dificuldades de hoje, é possível deduzir as faltas cometidas nesta ou outra existência. -Aquele que se encontra abandonado, provavelmente já abandonou por sua vez, familiares e amizades dignas.. -Aquele que hoje sofre humilhações foi o grande orgulhoso de ontem.. -Aquele atingido pela miséria ou a fome pode ter feito mau uso dos bens que lhe foram concedidos em outra vida.. -Aquela pessoa infértil pode não ter cuidado do seu filho, desvalorizado a vida que lhe foi confiada no passado.. E mais ainda: Aquele que sofre de doenças mentais, talvez fez mau uso da sua inteligência ou cometeu graves crimes contra si mesmo ou o próximo, gerando desarmonia intima o...

A síndrome do pânico por Joanna de Ângelis - Segunda Parte

No imenso painel dos distúrbios psicológicos o medo avulta, predominando em muitos indivíduos e apresentando-se, quando na sua expressão patológica, em forma de distúrbio de pânico. O medo, em si mesmo, não é negativo, assim se mostrando quando, irracionalmente, desequilibra a pessoa. O desconhecido, pelas características de que se reveste, pode desencadear momentos de medo, o que também ocorre em relação ao futuro e sob determinadas circunstâncias, tornando-se, de certo modo, fator de preservação da vida, ampliação do instinto de autodefesa. Mal trabalhado na infância, por educação deficiente, o que poderia tornar-se útil, diminuindo os arroubos excessivos e a precipitação irrefletida, converte-se em perigoso adversário do equilíbrio do educando. São comuns, nesse período, as ameaças e as chantagens afetivas: Se você não se alimentar, ou não dormir, ou não proceder bem, papai e mamãe não gostarão mais de você... ou O bicho papão lhe pega, etc. A criança, incapaz de dig...

A síndrome do pânico por Joanna de Ângelis - Primeira Parte

Em 1980 foi estabelecido como sendo uma entidade específica, diferente de outros transtornos de ansiedade, aquele que passou a ser denominado como síndrome de pânico, ou melhor elucidando, como transtorno de pânico, em razão de suas características serem diferentes dos conhecidos distúrbios. A designação tem origem no deus Pan, da Mitologia grega, caracterizado pela sua fealdade e forma grotesca, parte homem, parte cabra, e que se comprazia em assustar as pessoas que se acercavam do seu habitat, nas montanhas da Arcádia, provocando-lhes o medo. Durante muito tempo este distúrbio foi designado indevidamente como ansiedade, síndrome de despersonalização, ansiedade de separação, psicastenia, hipocondria, histeria, depressão atípica, agorafobia, até ser estudado devidamente por Sigmund Freud, ao descrever uma crise típica de pânico em uma jovem nos Alpes Suíços. Anteriormente, durante a guerra franco austríaca de 1871, o Dr. Marion da Costa examinou pacientes que voltavam do camp...

Medo da morte?

O medo da morte é manifestação natural do instinto de conservação, comum em todos os seres vivos. Em dado indivíduo, este medo é de tal forma intenso que se torna patológico e o impede de viver plenamente, forçando-o a reduzir as suas atividades à um mero estado de sobrevivência angustiada. Mas o que é, de fato, a morte? O desconhecido sempre amedronta, não por ser temível em si, mas pela incerteza que causa. A intuição de um 'além' ou continuidade depois da morte é de tal forma generalizada que esta presente em todos os povos e épocas da humanidade, inclusive nas comunidades mais isoladas do planeta.¹ Quase todas as religiões são unânimes em alguma forma de sobrevivência do ser consciente no além-tumulo. Com o surgimento da ciência, crenças, mitos e superstições foram desmistificados ou seja, demolidos por não oferecer 'provas' tangíveis ou conceitos 'racionais'. Se a ciência ajudou o ser humano a se esclarecer em muitos pontos, conseguiu o obsc...