Nas horas de desespero e angustias extremas, quando as forças nos faltam, buscamos naturalmente um meio de acabar com o sofrimento. Num grave erro de raciocínio aparentemente lógico, certas pessoas pensam em tirar a própria vida. Mas o suicídio é uma falsa solução. Aquele que acredita livrar-se do sofrimento desta maneira está se enganando completamente: a morte do corpo não representa o fim do ser consciente que somos, e ainda menos o fim do sofrimento. O suicida comete o maior erro de todos, não para com os outros, mas para consigo mesmo, destruindo o veiculo transitório que lhe serviria de meio de aprendizagem, provação e expiação de erros passados. Tarde demais, e para a sua maior confusão, o ser consciente descobre que absolutamente nada resolveu. Ao contrário, encontra-se ainda 'vivo', embora ainda vinculado ao seu corpo que agora jaz morto, destruído. O sofrimento resultante do suicídio ultrapassa de muito aquele usado para justificá-lo. Os céticos de pla...
Abordagem psicológico e espiritual da síndrome do pânico e distúrbios relacionados